Na minha humilde opinião foi uma bela jogada de marketing da Kawasaki, que entendeu a “europeização” das competições de duas rodas. Os japoneses são muito metódicos, usam mao de obra para testar e desenvolver seus produtos, e estão ficando para trás nos esportes a motor.
Ducati, Aprilia e KTM dominam o MotoGP. A Moto2 usa motores Triumph e chassis europeus. WorldSBK voltou a se tornar domínio da Ducati e a BMW está tomando a frente das japonesas. Até no motocross Ducati e Triumph estão mostrando força.
Ainda há a questão do mercado: com as normas Euro5 demandando muito investimento e peças caras, as superesportivas, que no passado tinham os 10 mil dinheiros como objetivo no mercado, ja ultrapassam os 25 mil. Quem tem poder aquisitivo para compra-las quer algo exclusivo, e, convenhamos, uma Bimota é muito mais exclusiva do que uma Kawasaki. Afinal, as marcas de motocicletas japonesas, não obstante não deverem nada em termos de qualidade aos fabricantes europeus, são partes relativamente pequenas de gigantes projetos industriais. A Ducati faz motos. A Aprilia faz motos. A KTM faz essencialmente motos.
Que venham as Bimotas Kawasaki!