Linda a nova M1

As Yamahas são bonitas. Depois das Suzukis, falecidas, as mais bonitas do grid. Coincidentemente, as com 4 cilindros em linha. O corpo da moto das motos com motor em linha fica muito mais arrumado. O V4 desarruma muito a meiúca da moto, com cilindros, descargas e acessórios. Como eu já disse mil vezes, não deve faltar potência na M1, pois esta arrumação de moto permite uma descarga muito mais leve e eficiente, um filtro de ar mais bem posicionado. Mas, como já nos ensinou a Pirelli em seus antigos comerciais, “potência não é nada sem controle”… estas vantagens estão sendo massacradas pela desvantagem de não possuir um torque capaz de fazê-las acelerar rápido como os V4.

Esta preta de testes, da filmagem abaixo, é mais linda do que a azul oficial, que vocês podem ver clicando aqui:

E elas tem um excelente acabamento, parecem en algumas partes, uma R1 que será vendida ao público… tem tempo que elas são assim, arrumadinhas. As KTMs, por exemplo, são mais rústicas, se bem que tem tempo que não as vejo pessoalmente. Segundo Lin Jarvis, apesar de parecidas com as 2023, elas tem inúmeras diferenças e a mais visível é esta asa dianteira enorme copiada da Aprilia.

Por incrível que possa parecer, me parece que a Yamaha está melhor na parada do que a Honda. A moto é mais bonita (requisito, kkkk), sua dupla de pilotos me parece mais competente e perigosa, Quartararo mostrou alguma velocidade em algumas pistas no ano passado, Rins chegará comendo asfalto, equipe técnica unida.


Continua me parecendo ser muito difícil que a esta altura do campeonato uma 4 em linha consiga colocar suas vantagens acima das vantagens dos V4, mas corridas são corridas e tudo pode acontecer. Como por exemplo Mir ser campeão com uma 4 em linha e apenas uma vitória no ano.

Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestras em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo®, www.motozoo.com.br, onde escreve sobre motociclismo. É Mestre em Artes e Design pela PUC-Rio. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto

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