Mercado Brasileiro de Motos começa 2022 em alta

As vendas de motocicletas no primeiro trimestre foram muito boas graças à Honda e Shineray.

No primeiro trimestre as vendas de scooters e motocicletas foram de 272.793 (+33,4%), a velocidade mais rápida da América Latina, apesar do crescimento dos cinco anos anteriores. O mercado elétrico está finalmente mostrando algumas novidades, com a startup local, Voltz, subindo para o recorde de 1.357 vendas.

Este começo de ano muito bom está acompanhando a forte demanda do consumidor e graças a mais produtos disponíveis nas fábricas, após uma longa escassez de oferta.

O principal fator por trás do crescimento está no aumento da capacidade de peças e componentes na fábrica da Honda, após as longas dificuldades relacionadas à interrupção da cadeia de suprimentos no ano passado. Os problemas não estão todos resolvidos, mas a produção do trimestre finalmente foi forte e a Honda, de longe líder de mercado, aumentou as vendas em 36,7%.

Situação semelhante à do terceiro player, o chinês Shineray, que impulsionou a produção e as vendas em 87,2%.

O mercado elétrico está finalmente mostrando algumas novidades, como a Voltz, que subiu suas vendas para o recorde de 1.357 vendas no trimestre (contra apenas 100 no período correspondente do ano passado).

Embora essa velocidade não possa ser mantida no resto do ano, o clima permanecerá em alta e o mercado está preparado para atingir o novo melhor da década.

As motocicletas brasileiras marcaram em 2021 o quarto aumento anual consecutivo de vendas, confirmando a tendência positiva e a recuperação para os níveis recordes atingidos há mais de uma década.

O total de registros de 2021 foi de 1.267.649 (+6,2%), o melhor em anos, mas um dos aumentos mais lentos na América do Sul, onde a demanda por veículos de 2 e 3 rodas está realmente aumentando.

Enquanto novos fabricantes estão crescendo, o mercado é dominado pela Honda, que detém uma impressionante participação de mercado de cerca de 80%. Em 2021 a Honda registrou 981.987 motocicletas e ficou estável em relação ao ano anterior.

Em segundo lugar, a Yamaha vendeu 216.121 (+52,3%), atingindo um novo recorde histórico.

Mesmo o terceiro atingiu o novo recorde enquanto em volumes ainda pequenos. Foi a chinesa Shineray com 13.671 vendas (+82,5%), ultrapassando BMW (-7,7%), Kawasaki (+1,5%) e Haojue (-23,2%).

Em sétimo lugar, a Royal Enfield obteve fortes +152,2%, ultrapassando Triumph (+7,6%) e SYM (+52,8%).

Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestras em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo®, www.motozoo.com.br, onde escreve sobre motociclismo. É Mestre em Artes e Design pela PUC-Rio. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto

Um comentário em “Mercado Brasileiro de Motos começa 2022 em alta”

  1. O aumento de preço por falta de peças não cola, infelizmente quando o mundo imprime moeda para severas crises mundiais as grandes empresas aproveitam para ganhar mais, pois sabem que tem mais dinheiro circulando !!!

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