Rolaram os testes do WSBK em Portugal, no autódromo de Portimão.
O nível está apertado, ficaram 10 pilotos no mesmo segundo. Todos na caça ao Jonathan Rea, que já deu sinal de que está disposto a ganhar mais uma. Foi o mais rápido.
A Kawa tem feito isso todos os anos, andado menos nos testes pré temporada, e quando começa para valer o Rea some na ponta.
A Ducati vem para rachar com a sua nova Panigale, Chaz e Bautista. A moto pode ser considerada “verde” ainda, perto da ZX10RR (engraçado que esta é pintada de verde, mas está para lá de madura). Chaz certamente foi o piloto que mais dominou e ganhou com a Panigale V2, mas na V4 tem andado sempre atrás do Bautista. Vamos ver se continua assim.
A Honda mudou tudo em sua equipe, o HRC aumentou o apoio e a grana, vem com um esquema melhor, embora eu não acredite muito na plataforma da Fireblade. É nova, é boa, mas a Honda está devendo uma moto totalmente nova faz tempo. Mas vamos ver.
A Yamaha vem melhorando a R1 progressivamente, ao ponto de bater a Ducati várias vezes no final do ano passado. Vamos ver se a Ducati pisca com a V4, e aí a Yamaha ocupa o segundo lugar. E ainda tem o Melandri com a terceira R1, louco para mostrar que a Ducati devia ter investido mais nele.
O mesmo vale para o Tom Sykes, campeão que foi surrado pelo Rea na Kawa e agora de BMW oficial vai querer mostrar serviço. A BMW investiu pesado no WSBK no passado, com pouco resultado. Parou, deu um tempo e agora volta com uma moto nova e pilotos novos. A moto sempre foi potentíssima, mas complicadíssima de acertar, e cara. Vamos ver agora.
Uma pena que não teremos a Aprilia em 2019, nem a MV Agusta, o grid diminuiu. A RSV-4 ainda é uma plataforma que dá um caldo, já na MV o Camier estava fazendo milagres.
Confiram o lineup completo, com o currículo dos pilotos em:
http://www.worldsbk.com/en/riders
Como Ducatista, estou torcendo para a Panigale, fica logo avisado.
Abraços
Mário