É meus amigos leitores, desculpem-me a demora em escrever, mas eu não estava bem. Na verdade, ainda não estou bem, mas estou melhorando. No domingão do dia dos pais eu fui jantar com a minha filha Joana e escolhi um restaurante asiático. A comida estava deliciosa, mas me bateu mal!
Este fim de semana tive todo o tempo do mundo para assistir as 3 corridas do WSBK e confirmar que o Toprak Razgatlioglu não é deste mundo atual do WSBK. Ele bateu o recorde mundial, somando 13 vitórias seguidas no mundial, e a impressão é que esta conta vai para mais de 20.
O turco está imbatível na pista. Sua BMW, a moto mais feia do circuito, talvez não seja também a melhor, mas dane-se, ele está dominando os concorrentes sem a menor piedade. Ganhou corrida até com a moto sem uma asa, ultrapassa sem dó, faz o que quer. A moto é feia, por um comportamento que é chamado de pareidolia, tentamos ver rostos em tudo e a BMW tem uma cara de boca aberta esquisita, é alta, feia. Mas está melhorando, pois Van der Mark, um piloto que eu respeito muito, neste fim de semana andou bem mais perto da ponta.
Toprak simplesmente venceu as 3 corridas sem parecer fazer muita força, simplesmente toprakeando nas frenagens e botando prá frente. O tombo do Bautista ao tentar dar o X foi uma boa medida… não deu para o Bautista, que fez boas corridas de recuperação. Não se sabe porque largou tão mal, pois Petrux, outro Fênix, largou bem em todas as provas.
Petrux se arrebentou todo, quebrou dentes, maxilar, clavícula, estava todo fodido não tem muito tempo e agora está aí… beliscando pódiums e todo bonitão novamente. Incrível a medicina destes caras.
Eu li que a BMW pagou 18 milhões de dólares por todos os dados da Suzuki GSXR-RR de MotoGP. Comprou para dar algum uso e acho que finalmente teremos uma BMW na pista sem ser o carro madrinha. Quando as regras mudarem, em 2026, acho que a BMW irá para o MotoGP com uma moto de 4 cilindros em linha, como a Suzuki e como a própria BMW, levando Toprak para o Mundo dos GPs, que ele já disse que quer ir. Veremos.